Educação Básica: 9ª rodada de negociação salarial

Nesta quinta-feira (5), foi realizada a nona reunião, por videoconferência, de negociação salarial entre o Sinproep e o Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino). O objetivo era continuar a discussão de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para os próximos dois anos dos professores que atuam nas escolas de Educação Básica, em todo o Distrito Federal.

Inicialmente, a proposta patronal foi de 2% de reajuste salarial, além de modificar cláusulas de estabilidade. “Estamos há três meses dialogando. Todos estamos passando por uma situação crítica, porém, os professores não são os culpados. Existem docentes passando por dificuldades devido ao aumento da inflação, muitos precisaram investir por conta própria em produtos tecnológicos”, afirmou Karina Barbosa, presidente do Sinproep.

Hoje, após diversas discussões, ficou definido o reajuste de 2,5% pago em agosto com retroativo a maio, podendo ser parcelado em até duas vezes, mais 2% em novembro. Totalizando 4,5% de aumento. Além do abono de 10%, pago em única parcela em fevereiro do próximo ano.

Em relação a 2022 não foi definido o reajuste. Houve um impasse entre as Comissões devido ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do próximo ano que não está fechado. Nesse sentido, foram criados alguns cenários para discussão. 

A Comissão de Negociação do Sinproep aguarda a Assembleia entre os donos de escolas para a conclusão da CCT.

Assembleia Virtual

Na última sexta (30), em Assembleia Virtual, a categoria reprovou a contraproposta patronal de 3,5% de reajuste salarial, com retroativo a maio, incluindo o abono de 19,36%. “Nós ouvimos a categoria, que pede a incorporação do abono ao salário. Garantindo um ganho real ao professor”, destacou Karina.