Sindicato cobra posicionamento de parlamentares eleitos pelo DF na votação da reforma previdenciária

O documento já está no gabinete dos representantes; Caso aprovada, PEC prejudicará milhares de professores (as), que perderão direitos como a aposentadoria especial

 

A presidência do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do Distrito Federal (Sinproep-DF) encaminhou, aos 11 parlamentares eleitos pelo DF, ofício cobrando o posicionamento deles a respeito da reforma da Previdência (PEC 287).

O documento já está no gabinete dos seguintes representantes: Alberto Fraga (DEM/DF), Augusto Carvalho (SD/DF), Erika Kokay (PT/DF), Izalci Lucas (PSDB/DF), Laerte Bessa (PR/DF), Rogério Rosso (PSD/DF), Ronaldo Fonseca (PROS/DF), Rôney Nemer (PP/DF), Cristovam Buarque (PPS), Hélio José (PMDB/DF) e Reguffe.

 

EXTINÇÃO DE DIREITOS – Professores (as) da educação básica têm o direito estabelecido na constituição federal de se aposentar aos 25 ou 30 anos de contribuição. O benefício, chamado de “aposentadoria especial”, poderá ser extinto caso a reforma da Previdência seja aprovada.

Consequentemente, profissionais do magistério entrariam na nova regra, que define idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição para todos os trabalhadores, homens e mulheres que desejam se aposentar. Esse é apenas um dos malefícios da PEC. O Sinproep-DF é absolutamente contra a reforma da Previdência, e reitera a importância de manter a categoria mobilizada para lutar contra os retrocessos impostos pelo governo.

 

Confira um trecho do ofício:

“Com os nossos respeitosos cumprimentos, solicitamos-lhe que se digne de nos informar o posicionamento de V. Exª sobre as questões atinentes à Seguridade Social, abaixo relacionadas, e que se acham sob discussão nessa prestigiosa Casa Legislativa, no âmbito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) N. 287/2016.

Por ser oportuno, informamos-lhe que a manifestação de V. Exª será levada ao conhecimento dos profissionais de educação escolar, a quem temos o dever de bem representar, para que possam balizar o necessário e inadiável debate sobre as realçadas questões, que afetarão profundamente o seu modo, o seu tempo e as condições de vida, profissional e pessoal, caso a realçada PEC seja aprovada.”

 

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.