O Sinproep-DF perdeu uma de suas principais lideranças

Há uma semana (quinta-feira 24/10), perdía-mos  o nosso companheiro, colega e amigo, professor Carlos de Sousa França, associado n° 2, fundador e Vice-Presidente do Sinproep.

Carlos morreu aos 67 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos.  Nascido em 18 de março de 1952, na cidade Cavalcante-GO, França veio para Brasília, ainda jovem,  Formado  em história ela Universidade de Brasília, exercia o magistério há mais de 30 anos e nos últimos 20 trabalhava no Colégio Sigma.

No período de chumbo da ditadura militar de 1964, França viu-se forçado a sair de Brasília e mudou-se para o Estado da Bahia e cursou direito na Universidade Federal da Bahia – UFB. Nunca exerceu a profissão, porque a sua maior paixão era ser professor. Por isso, costuma dizer “eu sou bacharel, não sou sou advogado. Eu tenho orgulho de ser professor”.

França foi um dos grandes batalhadores na defesa da categoria do setor privado de educação. Participou ativamente da fundação do Sinproep. E, a partir daí, sempre foi um batalhador das lutas pela valorização da nossa classe. Em 2005,  Carlos França estava à frente da organização da assembleia que votou pelo desmembramento e formação do sindicato da rede privada de educação e se destacou em todas as mesas de negociações, sempre com sua verve afiada e  capacidade de argumentação e convencimento, na busca de  melhores acordos que viessem em benefício dos professores e professoras. Atualmente era membro titular do Conselho de Educação do Distrito Federal, onde representava  de forma brilhante o Sinproep-DF .

A afetividade e o compromisso em dividir seus conhecimentos com seus alunos era a sua marca principal na sala de aula. Coerente e justo nas suas posições, mas sem perder o respeito pelos amigos e colegas de profissão.  Este foi o legado deixado a todos que puderam conviver com ele.

Aqueles que tiveram o privilégio de vê-lo em ação, conviverão  com um mestre que, com sua capacidade, ensinou muito mais, do que os livros literários são capazes de fazê-lo.

Carlos França. Presente!