Professores do AFMA protestam após escola fechar as portas e não pagar direitos

AFMA Ação Social Comunitária, de Samambaia Norte, foi desabilitada pela Secretaria de Educação em fevereiro deste ano. Trabalhadores não receberam rescisão e FGTS, o que obrigou professores, servidores administrativos e pais de alunos se manifestassem na porta da escola na manhã desta quarta-feira (8).


Apesar das inúmeras reclamações e notificações extrajudiciais e ações no Ministério Público do Trqabalho – MPT feitas pelo Sinproep-DF, a AFMA de Samambaia continuou desrespeitando os docentes servidores que trabalhavam na instituição. De acordo com os profissionais, a entidade recebeu da SEE-DF verbas para rescindir os contratos e quitar os salários de 140 a 170 funcionários e não pagou os direitos dos trabalhadores.


Durante cinco anos de parceria com a SEEDF, a AFMA recebeu mais R$ 8,2 milhões em verbas governamentais. Ainda segundo os relatos de profissionais antigos, nenhuma parcela de FGTS foi depositada, mesmo sendo descontado do salário todos os meses. “Mesmo sem receber o dinheiro da passagem, íamos trabalhar”, relembra uma das monitoras em entrevista ao Correio Braziliense.


A diretoria do Sinproep-DF já acionou o jurídico do sindicato para solucionar as pendências legais de seus docentes e como não teve êxito até agora, solicitou nova mediação do MPT, que marcou audiência para os próximos dias, quando serão apreciadas as irregularidades cometidas pela instituição.