Pressão da profissão contribui para enfermidades na classe dos Educadores

Má remuneração, carga horária exaustiva e más condições de trabalho são fatores contribuintes para o adoecimento da classe

Docentes formam uma classe de trabalhadores com condições de trabalho vulnerável. De acordo com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, no primeiro semestre deste ano em média 53 pedidos de licença por dia são registrados.

Os motivos de adoecimento são diversos e entre eles estão as más condições de trabalho, superlotação nas salas de aulas, carga exaustiva, entre outros. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a média salarial de professores em Instituições privadas é de R$ 2,599.

Com a baixa remuneração, muitos educadores e educadoras enfrentam excesso de horas semanais de trabalho. Os reflexos na saúde são físicos e mentais. Imersos neste cenário descrito, os educadores adquirem problemas nas cordas vocais, enxaqueca, gastrite nervosa e etc.

O alto índice de depressão também é alarmante. Conforme as entidades dos trabalhadores na educação, em 2012 as inflamações das vias respiratórias, as doenças psicológicas e o estresse eram as mazelas mais comuns entre os professores.