Na crise da pandemia do novo coronavírus da COVID-19 que assola o país desde 2020, e que forçou os docentes da rede privada a
se reinventar, para continuar trabalhando de forma remota, em algum momento é presencial por força das pressões do capital, colocando em risco a sua saúde, dos alunos e da comunidade escolar, o Sindicato esteve durante todo esse período, buscando em todas as instâncias defender os trabalhadores da educação privada.

Com toda a dificuldade imposta por esse momento de calamidade, enviamos as nossas pautas de reivindicações para os
sindicatos patronais, cumprindo os prazos da nossa data-base de 01 de maio. Sabemos que a crise sanitária será tomada como argumento pelos empregadores para apresentar pautas rebaixadas e, até mesmo, tentar retirar direitos conquistados com muita luta nestes 15 anos de existência do
Sinproep-DF.

– por ganho real de salários para todos os segmentos representados: Educação Básica; Ensino Superior e as Entidades parceiras
com o GDF (creches conveniadas).
– Pela isonomia salarial da educação infantil, fundamental I e II com o ensino médio, com valor único para todas as escolas;
– Pela ampliação da hora atividade, em 1/3 da carga horária, como compensação das atividades desempenhadas fora da
regência, conforme legislação;
– Pela diminuição do número de alunos em sala de aula, em todos os segmentos;
– Pela conquista do auxílio alimentação obrigatório em todos os níveis da educação privada;
– Pela inclusão do auxílio de saúde nas convenções, pagos pelas instituições de ensino;
– Pelo valor de 100% nas Bolsa de Estudos no segmento do ensino superior;
– Pela criação de mecanismos mais rígidos contra a redução imotivada da carga horária dos docentes;
– Pela melhoria dos acordos em separado convencionados com o SESC, SENAC é demais instituições de ensino, com as
quais existe ACT;
– Nas turmas da Educação Infantil sejam padronizadas com limitação de no máximo 3 alunos com e síndromes e distúrbios por sala de aula;
– Para as turmas que tenham mais de 1 (hum) aluno com laudo de deficiência e distúrbio, o professor terá um acréscimo de
10% (dez por cento) na sua hora aula por aluno excedente;
– Que a instituição de ensino promova curso de especialização sobre deficiências e distúrbios, para que os professores(as)
sejam capacitados para lidar com alunos acometidos dessas síndromes;
– Que o Sindicato promova Seminários de Educação Inclusiva, com palestrantes renomados na área, como parte da formação
dos professores que atuam com essa temática;

– Firmar Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) em separado, com todas as instituições que oferecem esse sistema de ensino, buscando resguardar o direito dos docentes que atuam nesse sistema;
– Estabelecer a equivalência de 01 hora em atividades virtuais corresponder ao valor de 04 horas/aula presenciais;

Dar continuidade ao Projeto Habitacional iniciado com o
da Codhab, que beneficiou mais de 500 famílias, no Riacho Fundo II,
no Paranoá Park e no Jardim Mangueiral, além do Residencial Paulo
Freire, com 92 unidades, no projeto Minha Casa minha Vida, que
deu condições aos associados ao Sinproep-DF, conseguirem suas
casas próprias;

– Ampliar o atendimento jurídico com o objetivo de combater as práticas de assédio moral, em parceria com o Ministério
Público do Trabalho (MPT);
– Dar continuidade as ações junto MPT, da Justiça do Trabalho e do GDF, para fiscalização efetiva do cumprimento dos protocolos sanitários, por parte das instituições de ensino;