Trabalhadores aumentam pressão contra as reformas de Temer

Em Brasília a Greve Geral de sexta-feira paralisou diversos setores da economia

 

A paralisação da última sexta-feira (30) ocorreu simultaneamente em mais de 100 municípios. Os trabalhadores cruzaram os braços para se posicionarem contra as reformas da Previdência e Trabalhista de Michel Temer. No Distrito Federal o impacto da Greve Geral foi intenso. Lojas, bancos, escolas fecharam, a rodoviária do Plano Piloto vazia.

Para a presidente do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF), professora Karina Barbosa, esta foi uma grande demonstração de força da classe trabalhadora, sobretudo dos educadores e educadoras. “Não podemos recuar! A Greve Geral desta sexta-feira (30) é o reflexo da vontade da classe trabalhadora. Não podemos aceitar que nos ceifem os direitos, para isto devemos permanecer unidos”, afirma Karina.

A reforma trabalhista permite a terceirização do setor de ensino, aumenta a vulnerabilidade das condições de trabalho, atinge diretamente os direitos dos professores uma vez que termina com a aposentadoria diferenciada. Caso aprovada, os educadores deverão ter mais de 40 anos de serviço para se aposentar.