Senadoras resistem por 11 horas e barram votação da Reforma Trabalhista

 

 

Diretor Rodrigo de Paula acompanha as discussões das Reformas da Previdência e Trabalhista com aval do STF

As senadoras Gleisi Hoffman (PT-PR), Fatima Bezerra (PT-RN), Kátia Abreu (PMDB-TO), Lídice da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocuparam a mesa e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para impedir a votação da Reforma Trabalhista nessa terça-feira (11). Sem poder presidir a sessão, o presidente da Casa mandou que apagassem as luzes do plenário para tentar pressionar o fim do ato. As parlamentares resistiram por 11 horas e conseguiram suspender a votação.

ÀS 17h25 o governo tentou uma nova manobra, com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) começou a colher assinaturas para aprovar um requerimento visando transferir a sessão do Senado para outro local.Mas até o início da noite, os governistas não obtiveram sucesso para consumar a votação da Reforma que visa ceifar os direitos trabalhistas no Brasil.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) que acompanha a mobilização das centrais, conseguiu por meio do Superior Tribunal Federal (STF) uma medida cautelar expedida pela a ministra Carmen Lucia, presidente do STF, em favor de Rodrigo de Paula, diretor jurídico do direitos dos trabalhadores brasileiros. Foi dado em favor de Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do Distrito Federal (Sinproep-DF) e coordenador da secretaria de assuntos institucionais da Contee, para assegurar o direito ao ingresso e permanência na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para acompanha r a discussão das Reformas da Previdência e Trabalhista. Essa medida cautelar foi uma vitória da executiva nacional da Contee em favor dos trabalhadores.