Diretoria do Sinproep marca presença na comissão especial da reforma Trabalhista

A proposta de Michel Temer anula todas as conquistas obtidas pelos trabalhadores e minimiza a luta das centrais sindicais; Entidades se mantém firmes em não permitir nenhum direito a menos

 

Na tarde desta terça-feira (21), o diretor Jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF) e secretário de Assuntos Institucionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Rodrigo de Paula, esteve na comissão especial que analista a reforma trabalhista, proposta por Michel Temer.

Esta reforma anula todas as conquistas obtidas pelos trabalhadores e minimiza a luta das centrais sindicais. Caso aprovada, ela propõe a validade do “negociado sobre o legislado” em parcelamento de férias e cumprimento da jornada (limitada a 220 horas).

Apesar de aparentar um ponto positivo para os sindicatos, o “negociado sobre o legislado” é uma via de mão dupla, e além de causar grande desequilíbrio, deve acarretar em perdas devastadoras para os trabalhadores, isso porque os patrões sempre estão no lado mais forte.

“Estamos lutando na linha de frente e firmes com nosso posicionamento. A classe educacional já é extremamente desvalorizada e sofrerá ainda mais com a aprovação desta reforma. Não toleraremos nenhum direito a menos”, comentou Rodrigo de Paula.

 

PERDA DE DIREITOS – Com a flexibilização da legislação trabalhista, as empresas tenderão a optar por admissões temporárias e contratos por tempo parcial, além de realizarem acordos internos sem a convocação do sindicato. Acordos estes que irão reduzir direitos conquistados com muito esforço.